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[Análise]: Primal Planet


- Depois de passar um tempo jogando Primal Planet, resolvi tirar um tempinho para compartilhar a minha opinião com vocês, mas antes de começar, gostaria de agradecer ao pessoal da Seethingswarm e da Pretty Soon por confiarem no meu trabalho e cederem uma chave para acesso ao jogo, tornando possível essa análise. Dito isso, vamos ao que interessa!

[Vale lembrar que a versão do jogo analisada aqui foi a de PC (Steam)]

Sobre o jogo

- Primal Planet é um metroidvania de plataforma 2D desenvolvido pela Seethingswarm e publicado pela Pretty Soon para a plataforma PC (Steam) no dia 28 de julho de 2025.

- A começar pelos gráficos, ele apresenta um visual em pixel art muito charmoso, com florestas densas, recifes submersos e criaturas muito bem animadas que conseguem transmitir aos jogadores emoção, sem precisar de diálogos.

- A trilha sonora é ambiental e percussiva, destacando tensão e descoberta sem atrapalhar o silêncio do mundo. Em alguns momentos também é possível escutar faixas tribais e melodias discretas que crescem em encontros chave e chefes, ajudando a manter o compasso aventureiro da jornada.


História

- Primal Planet nos apresenta uma história tocante de família, dinossauros e OVNIs! Onde você deve sobreviver entre predadores antigos e alienígenas, passando de cavernícola a última esperança do planeta.

- Nele, você vive em paz com sua esposa e filha em um mundo pré-histórico vibrante. Essa rotina tranquila é quebrada quando o planeta é invadido por uma força mecânica misteriosa, que captura sua família e te força a encarar uma jornada de resgate e sobrevivência.


Gameplay

- Neste ponto, Primal Planet me surpreendeu, entregando mais do que eu esperava. Nele você pode correr, pular, rolar, nadar, criar consumíveis e/ou armas, subir de nível, aprimorar habilidades através de uma árvore de talentos, coletar itens, arremessar armas e até mesmo queimar vegetação presente no mapa.

- Naturalmente, como ele se passa na idade da pedra, sobrevivência é o que manda, então, você tem que gerenciar bem os seus recursos para não passar sufoco em alguns momentos, já que as armas que você cria ou encontra podem ser arremessadas (e ficando pelo caminho) ou quebradas, já que possuem durabilidade.


- As fogueiras são o seu ponto de salvamento e estão espalhadas pelo mapa, mas elas são muito mais que isso, pois através delas é que você acessa a árvore de talentos para melhorar habilidades, além de poder abrir o painel de criação de armas e consumíveis para sobreviver à jornada.

- Vale lembrar que você só consegue acessar as fogueiras se tiver materiais para acende-las, então racionem bem suas coisas para não acabar passando perrengue.


- Uma coisa que eu gostei bastante, foi do dinossaurinho que seu personagem tem como pet. Ele te ajuda nos combates, mas também te dá certo trabalho, pois recebe dano e precisa ser curado sempre que necessário utilizando a mesma comida que você. Também é importante mencionar que a comida não é a única coisa que você partilha com ele, pois os pontos que você recebe a cada nível alcançado para usar na árvore de habilidades também são, ou seja, se usou os pontos para melhorar suas habilidades, ele pode acabar ficando sem para melhorar as dele e vice-versa.

- Outra coisa bacana é que vegetação alta acaba reduzindo a velocidade de movimento do seu personagem, então você pode simplesmente queimar com o fogo de uma tocha, por exemplo. O legal aqui é que se você passa debaixo de algum veio de água, como pequenas cascatas ao longo do mapa, e estiver com uma tocha acessa, ela se apagará! As tochas também não têm durabilidade infinita, então o fogo se apaga com o tempo mesmo sem ter contato com água.


- Por último, mas não menos importante, Primal Planet está completamente localizado em português do Brasil — ajuda a entender os menus e descrições dos itens e habilidades, mas não faz muita diferença no decorrer da história, já que não temos diálogos. Ah! E antes que venham me chamar a atenção, NÃO, eu NÃO estou reclamando do jogo estar localizado em português, só disse que por não possuir diálogos, a possível falta de uma tradução não impediria os jogadores brasileiros de entender a história.

- Quanto a bugs e outros tipos de problemas, não encontrei nenhum, o jogo rodou perfeitamente bem no meu PC*.

*Rodei o jogo num PC com a seguinte configuração: Ryzen 5 3600x, 32GB de RAM, SSD e uma placa de vídeo GTX 1660.

Confiram o trailer a seguir:


- O jogo é bom, bonito e barato, além de te dar bastante tempo de jogatina, farmando itens, subindo de nível e descobrindo áreas secretas pelo mapa, então, posso dizer que sim, VALE A MINHA INDICAÇÃO para você que curte um bom jogo de plataforma 2D. E se você tem problemas com espaço, saiba que ele irá ocupar 400MB em sua versão para PC (Steam).

Conclusão

"Primal Planet é um dinovania caloroso e singular: tecnicamente sólido, visualmente deslumbrante e emocionalmente surpreendente (sim, você pode abraçar sua esposa e carregar a filha nas costas). A mistura de exploração, crafting e momentos familiares cria identidade própria, e o mundo pré-histórico — com dinossauros “amigáveis” e invasores mecânicos — é inesquecível. O jogo é nota 9/10."

"Primal Planet is a warm and unique “dinovania”: technically solid, visually stunning, and emotionally surprising (yes, you can hug your wife and carry your daughter on your back). The blend of exploration, crafting, and family moments gives it a distinct identity, and the prehistoric world — with “friendly” dinosaurs and mechanical invaders — is unforgettable. The game deserves a 9/10."

"『Primal Planet』は温かみがあり独自性のある「ダイノヴァニア」です。技術的に堅実で、視覚的に圧倒され、そして感情的にも驚かされます(そう、妻を抱きしめたり、娘を背中に乗せて運ぶこともできます)。探索、クラフト、そして家族のひとときが組み合わさり、独自のアイデンティティを生み出しています。友好的な恐竜たちと機械の侵略者が存在する先史時代の世界は忘れがたい体験です。ゲームの評価は9/10です。"

- Agora, quero que me digam o que acharam desse jogo, pois sua opinião é extremamente importante para nós.

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